sábado, 10 de outubro de 2009

Levante, Fahren e The Risk no Minueto 17/10


ColetivoXCentelha apresenta:

Levante (SP) - Krishnacore de São Paulo.
Fahren (BH)
The Risk (BH) - Em seu primeiro show e lançamento de EP.

  • Distribuição de zines e venda de material.
  • Valor: R$ 3,00.
  • Sábado, 17 de outubro às 19hs no estúdio minueto Rua Paulo Simoni, 54 - Savassi.
  • Cheguem na hora, o show será pontual.
Show de hardcore, recuse a letargia que invade o seu ser e cole lá!


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

No Passing Phase Fanzine


Estive trabalhando nos último tempos em um zine, e aí está! Entrevistas com Nunca Inverno, HUP/Overstate, resenhas de filmes, matérias textos e informações... modéstia parte está bem interessante, e quem quiser adquirir é só falar que eu trato de enviar ou passar.

Abraços.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Nieu Dieu Nieu Maitre em BH


Nesse sábado, 29/08, acontecerá uma Manifestação Pública de tributo aos mortos e desaparecidos políticos do Brasil e da América Latina/ 30 anos de luta pela anistia no Brasil realizado pelo Instituto Helena Greco de Direitos Humanos.
A banda Nieu Dieu Nieu Maitre de Curitiba irá tocar no evento junto com outras bandas de diferentes estilos de BH. Será que dessa vez rola?

Bandas: Attack Epilético, Malcom X, Expurgo
Dia: 29/08, sábado Horário: 13h00 às 22:00 Local: espaço debaixo do viaduto Santa Tereza


(a qualidade do flyer não está boa, mas foi a única que ache

sábado, 8 de agosto de 2009

Scoring the Game em São Paulo

Dois videos do Scoring the Game em São Paulo no Impróprio, show bem legal.



quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Espaço Urbano no Viaduto Santa Teresa

Alguns Vídeos do show de Sábado que o pessoal do SANGRE gravaram:

INERTE (ES)


NUNCIO (ES)


ALL SENSE OF A DEATH (ES)


VOX (ES)


CROSSFIRE


Tocaram no Evento:
HARDSCHOOL
POSSUÍDOS
CROSSFIRE
AURIA (ES)
SANGRE (ES)
TETELESTAI (ES)
ALL SENSE OF A DEATH (ES)
VOX (ES)

sexta-feira, 31 de julho de 2009

FALLRISE

O FALLRISE foi "Formada em 2008 com o propósito de fazer um som honesto e fundamentado em valores como amizade, respeito e gosto pelo Hardcore . O primeiro EP intitulado "KEEP STRONG" é um projeto inicial, que deverá sair no segundo semestre de 2009" (myspace banda).
Isso ae, vamo esperar o EP que a parada tá foda, valeu Paulo pelo contato.

Scoring The Game em São Paulo

Sabado agora tem show do Scoring The Game em São Paulo:

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Shows esse fim de semana

Sabadão agora tem o evento Espaço Urbano no viaduto Santa Tereza com as bandas:

VOX (ES)
ALL SENSE OF A DEATH (ES)
TETELESTAI (ES)
SANGRE (ES)
AURIA (ES)
POSSUÍDOS
HARDSCHOOL

Será a partir das 3 da tarde, de graça.



No domingo tem no Matriz:


ADITIVE
DILUVIO
SEVERA
1000 HALLS
NIHIL
COIOTES S.A.

12 reais antecipado, 15 reais na hora, a partir das 13 horas

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Entrevista com Ian Mackaye


Através do Mau Humor Zine encontrei uma entrevista com o Ian Mackayne bastante interessante em que ele fala um pouco sobre política, seus critérios de voto e o que é ser punk e pai.
Para conferir a entrevista é só clicar aqui.

Sick Of It All The Story so Far DVD

Mais um DVD bom ae pra baixar:


Sick Of It All - The Story So Far DVD


Download Part 1
Download Part 2
Download Part 3
Download Part 4
Download Part 5

segunda-feira, 20 de julho de 2009

ENTREVISTA OVERSTATE - 2006


Entrevista com a banda Overstate feita em 2006 para um zine de papel que não saiu! Pro pessoal matar a saudade e ficar um pouco mais por dentro da história da banda, das expectativas da HUP! a três anos atrás, projetos e etc. Na foto, a formação da banda na época da entrevista.

1. Apesar de estar dentre uma das bandas mais representativas da cena de BH, o Overstate tem pouco tempo de formação, certo? Conte-nos sobre como surgiu a idéia da banda e a escolha dos integrantes.
Matteo - A idéia surgiu uns 2 anos atrás mais ou menos, pois eu estava sentindo falta de ter banda e tocar... Apesar de ter tocado em bandas mais pesadas, como o Purification, sempre gostei mais de old school, o estilo que a gente toca agora com o Overstate... Logo que cheguei, tinha aqui em BH uma banda chamada Out Of Step, eu conhecia todos os integrantes e peguei "emprestado" 3 deles para formar este "side-project"... Recentemente aconteceram algumas mudanças na formação, o Ivo que era um dos guitarristas saiu e a formação atual do Overstate é Matteo, Glauce, Leandro, Digão e Marcelo.

2. A galera sempre tem essa curiosidade, ainda mais quando se trata de nomes em inglês, então, fale-nos sobre a idéia do nome da banda e a intenção por trás dele.
M – A gente precisava de um nome de impacto e curto, então numa tarde eu e a Glauce pegamos um dicionário de inglês e fomos olhando varias páginas e palavras, até achar um nome que nós agradava: Overstate significa "exagerar" e é uma palavra que soa forte, assim ficou como nome.

3. Como conheço a banda há um tempo, sei que contam com integrantes Straight Edge no line-up. Mas essa é uma postura de todos? E até onde isso influência na banda?
M – 4 dos 5 integrantes são straight edge, mas a postura da banda é influenciada pelo veganismo / vegetarianismo. O Overstate não é e nunca foi uma banda sXe, mas é uma banda que apóia 100% o estilo de vida livre de crueldade e agora os 5 integrantes são vegans.

4. O Matteo (vocal), trouxe para o Brasil a Hurry Up Records, que vem fazendo um trabalho muito sério e realmente bom por aqui. Quais as diferenças de se manter um selo aqui no Brasil e outro na Europa? E como está sendo manter os dois?
M – Antes de tudo, obrigado pelo elogio. A diferença não é muita, praticamente passei a gastar dinheiro em dois lugares eheh... Achei importante poder dar uma pequena ajuda à cena do Brasil. A HUP! Brasil nasceu com este objetivo, disponibilizar bons CDs de bandas HC para que todo mundo possa comprá-los num preço baixo. A receptividade do povo daqui também foi boa e a HUP! conta agora com 6 lançamentos, sem contar outros já planejados. Acho que esta é também a principal diferença: na maioria dos casos, as pessoas daqui ficam muito mais interessadas no nosso "trabalho" do que na Europa... Obviamente na Europa é tudo proporcionalmente mais barato e acessível, como turnês, alugar uma van, imprimir um CD, merchandise e tudo isso...

5. Aproveitem ai e avisem a galera das novidades da HUP! Brasil pra esse começo de 2007!
M – Começamos uma ótima parceria com a gravadora Inmigrant Records, da Colômbia, que lançará alguns dos nossos CDs por lá e que ajudará a trazer as nossas bandas para tocar na América do Sul... Sobre CDs, estamos esperando o álbum do Death Before Dishonor que vai chegar daqui a pouco, o Have Heart está sendo enviado pra fábrica estes dias e temos marcado um split do Overstate junto com Crossfire, também de BH.
6. Individualmente, os integrantes assumem algum tipo de postura política, ou ligação com algum determinado movimento?
M – Como falei antes, todo mundo na banda apóia o veganismo / vegetarianismo; posição política é difícil explicar, cada um tem as próprias visões e as próprias posições. O Overstate não tem letras sobre política pois elas não iriam refletir a idéia de todos os integrantes. Eu tenho idéias bem definidas sobre muitos argumentos, do HC e fora dele, e às vezes nos shows tento fazer com que as pessoas pensem sobre coisas que acho importantes ou interessantes, falando também a minha opinião... Neste sentido, posso afirmar que tenho uma postura minha.

7. Voltando a falar da HUP! Brasil... O selo tem trazido para o Brasil álbuns muito bons e com preços muito acessíveis. Como está sendo a resposta do público até aqui? Está sendo dentro das expectativas de vocês, ou vocês acham que a galera tem optado muito pelo mp3?
M- Mesmo uma pessoa optando pelo MP3, nunca será como ter um CD na mão, com as letras, o encarte, e incluindo o maior valor agregado que é ajudar um movimento a não morrer. Se eu tivesse dinheiro suficiente, gostaria de poder lançar muito vinil, mas infelizmente os custos estão altos demais. Baixar música é bom, pois se você gosta vai comprar o CD... O grande problema é que as pessoas baixam as músicas, reclamam do preço dos CDs e gastam sei lá quanto em uma festa ou numa calça... Acho que se trata de uma definição de prioridades, do que pra você importa mais.

8. A Glauce (baixo), toca o projeto do zine de papel Outspoken desde 98, lançando um exemplar por ano, exceto em 2006, que saíram dois. Como é pra você, Glauce, manter por tanto tempo um zine de papel, e resistir aos tempos atuais, de informação virtual?
Glauce – O Outspoken é uma das coisas que mais gosto de fazer. Quando fiz o primeiro, há quase 10 anos, não poderia imaginar que conseguiria mantê-lo por tanto tempo. Muitas vezes desanimei com o custo e também com a falta de tempo pra fazer algo do jeito que eu gostaria, mas fui em frente, mesmo fazendo 1 edição por ano. Nunca quis desistir dele e fui levando, até que em 2006 consegui me dedicar mais, melhorar a diagramação, fazer a capa colorida e focar mais o zine nas entrevistas. Apóio todos que queiram fazer um fanzine de papel, pois acho muito mais bacana do que ler textos na Internet o tempo todo. Mas a realidade é que o custo é alto e o dinheiro todo não volta e vai entrando aos poucos. Hoje em dia, quando eu penso em fazer a nova edição, penso também no dinheiro que vou ter que economizar para pagar tudo e acabei optando por colocar alguns anúncios para ajudar. E podem ter certeza que logo logo tem uma nova edição saindo e que o Outspoken continuará por muito tempo!

9. Influências eu creio que a banda tenha muitas, certo? Mas cite algumas ai pra galera ficar por dentro.
M – Cro-Mags, Comeback Kid, Panic, Gorilla Biscuits, Youth Of Today...

10. O que o Overstate tenta passar para o público quando sobe ao palco?
M – A gente tenta fazer com que as pessoas fiquem um pouco mais por dentro do vegetarianismo e que tenham uma meia hora intensa, onde cantem junto e compartilhem algo bom com a gente.

11. A banda já tem uma demo lançada. Mas vocês já planejam outros projetos de gravações?
M – Estamos gravando estes dias 8 músicas novas, vamos mandar masterizar nos EUA e sairemos no split com Crossfire aqui no Brasil, um lançamento da HUP! Brasil em parceria com a 53HC... Fora do Brasil já temos algumas coisas fechadas, mas é cedo para divulgar!
12. E os shows? Como estão rolando pra vocês? Têm tocado muito?
M – Não temos tocado muito neste período pois ficamos fechados no estúdio preparando a gravação, mas podem contar que depois dela vamos tocar o máximo possível!

13. Bom pessoal, valeu mesmo ai pela atenção e cooperação, precisando, estamos ai! Mas agora o espaço é livre pra vocês... valeu!
M – Quem quiser dar uma olhada e deixar um comentário, o nosso Myspace é: www.myspace.com/overstate. Muito obrigado pela entrevista é até mais! Visite também: www.hurryuprecs.com/br

terça-feira, 14 de julho de 2009

Entrevista com Nunca Inverno


Nunca Inverno é uma banda de blumenau e tocou hà alguns meses em BH na casa do Carlão (Hold Your Breath) junto com o Hold Your Breath e Ballet. Troquei contato com os caras no show e combinei de fazer essa entrevista.
A entrevista foi respondida via MSN pelos caras da banda por intermédio do Luís (vocal) e está disponível tb no myspace deles (http://www.myspace.com/nuncainverno).
Ela será uma das entrevistas que vou publicar no NO PASSINGA PHASE fanzine que quanto antes quero imprimir e distribuir.

Abraços
-XXX-


01. Como os integrantes da banda se conheceram? E como surgiu a proposta de montar uma banda que mesclasse influências clássicas do hardcore, com elementos novos? Fale um pouco das influências da banda e sobre sua origem.

Xao: Nós todos éramos amigos/conhecidos de longa data. Na real a banda começou com o Denti e o Luis. Pra falar a verdade mesmo, se hoje a gente tá tocando, é tudo culpa da insistência do Denti. O começo da banda foi bem difícil. Eu ainda não tocava, mas acompanhava de perto, pois era amigo de todos eles e tava sempre presente. Pra arrumar baixista e baterista foi difícil, pra ensaiar era quase impossível. A formação inicial era bem diferente do que é hoje: Luis (vocal), Denti (guitarra), Dudu Bola (baixo) e o Topeira (bateria).

Logo de cara a banda já gravou uma demo com 3 sons, de gravação bem simples. E eu tava sempre lá. Fui na gravação, no primeiro show (bem vazio, por sinal... eu em pé na frente da banda e o joão encostado na parede olhando.. hehe) e em pouco tempo os caras decidiram que faltava alguma coisa e eu entrei na guitarra. Essa formação funcionou por um bom tempo. Assim a gente gravou o Full (que saiu pela rosa negra e oxenti) e tocou por aí.

Aí nesse meio tempo aconteceram várias coisas.. O Topeira resolveu seguir o rumo dele e desencanou de tocar. No lugar dele entrou o Alex (Parachamas), que fez uns shows com a gente e logo saiu também. Foi quando bateu o desespero (achar baterista em Blumenau é pior do que se imagina) e eu acabei assumindo as baquetas, mesmo sem saber tocar quase nada. Nisso o João assumiu a guitarra no meu lugar. Foi uma das coisas mais legais que aconteceu com a gente. Tudo fluia muito naturalmente. Éramos todos amigos íntimos, e as viagens se tornaram cada vez mais divertidas.

Ano passado o Dudu também perdeu o tesão de tocar e resolveu sair da banda. A coisa boa foi que pelo menos a gente não perdeu contato com ele como foi com o Topeira. O cara tá sempre aí, vai ser pai mês que vem, continua andando de skate. Aquela coisa toda. Pro lugar dele entrou o Dudu negão (condictio), que fez uma das coisas mais animais que eu já vi (saiu de sp e foi pro sul basicamente pra tocar com a gente). Aí a gente fez uma porrada de shows, fomos pro uruguai e argentina, gravamos um EP. É a formação da banda mais ativa e produtiva. Todo mundo faz alguma coisa pro bagulho andar.

Acho que o lance do som é uma parada que acontece naturalmente. No começo a gente ouvia muito Garage Fuzz, Rethink e H2O. Isso acabou refletindo bastante nos nossos sons. Depois começamos a ouvir mais Dag Nasty, Embrace, Three, Farside, Hot Water. Acho que isso tudo vai influenciando no som e deixando ele mais com a nossa cara. Não sei se houve alguma pretensão de mesclar elementos clássicos com coisas novas. Pra mim a gente traçou mais ou menos uma linha e a coisa foi fluindo.

Dudu: Quando entrei pra banda, ja tinha passado por ela o Topeira, alex e o Dudu, e desses três eu só conheci mesmo o Dudu, conheci o Nunca inverno fazendo show pra eles aqui em São Paulo, a partir disso criamos uma amizade bastante intensa que me fez criar um "gostar" diferente do meu "gostar" por qualquer outra banda, Nunca inverno era além de uma banda, era amigos que eu queria ter perto de mim sempre, mas infelizmente tinhamos uns 600km que nos separavam; Em agosto do ano passado, eu estava meio de saco cheio de São Paulo, vivia viajando pra qualquer lugar que me chamavam, e foi numa dessas viajens, na segunda verdurada de curitiba que fiquei sabendo que o Dudu tinha deixado o Nunca inverno, e Luis disse pra mim acho que brincando, não sei ao certo: "Se muda pra blumenau, vem tocar com a gente", voltei pra casa pensando nisso, pensei bastante até que decidi ir de vez, e todos da banda ficaram surpresos com essa idéia e também preocupados porque eu não tinha nada, mas, com muita ajuda de todos e vontade de estar lá com eles isso foi possivel, consegui lugar pra morar e um emprego pra me manter, tocar, viajar e andar de skate que é oque a gente mais gosta de fazer.

João: A banda já existia por uns 2 anos quando me chamaram pro esquema. Todos nós, menos o Luís, (e isso engloba todos os caras que passaram bela banda) somos remanescentes de uma cena "hardcore melódico" que existiu na nossa cidade. Isso durou alguns anos antes da banda começar mas foi diminuindo, até praticamente desaparecer, durante os 2 primeiros anos da Nunca Inverno. Eu não acho que isso seja uma coisa ruim. Apesar do estigma de que toda banda de hardcore melódico é burra, lá o esquema não era assim. As coisas não aconteciam calcadas no visual como já acontece e o que motivava as pessoas envolvidas a montar bandas e organizar shows era a amizade que os unia junto com a vontade de fazer as coisas de uma forma autônoma.

E a idéia no início era essa, montar uma banda com um som com o qual nos identificávamos (melódico e não burro) mas fazer com que isso fosse além, que nos trouxesse algo mais do que satisfação musical. A proposta era fazer um som na linha de Rethink/Garage Fuzz, mas com idéias e mensagem que falassem um pouco sobre as coisas que nos afetavam nessa passagem da adolescência pra vida adulta (competição no mercado de trabalho, consumo, dinheiro, velocidade, etc). Hoje quase tudo que a gente ouve influencia de alguma forma. Desde as bandas de Dischord dos anos 80 e 90, Husker Du, Farside, Soulside, Tree, passando por Hot Water Music e Million Dead, que são coisas mais novas e também bastante Dag Nasty. Tem muito som...

Denti: A banda teve início com o Luis e Eu. Assim, acredito que posso falar de muitos momentos do Nunca Inverno, porém acho interessante contar sobre como tudo começou e alguns anseios que nós tínhamos. Eu vinha de uma banda melódica que havia terminado e assim fiquei um ano e meio sem tocar. Nesse tempo eu passava por uma fase de conflitos interno. Acho que isso sempre foi constante em mim, porém naquela época era mais forte, eu precisa de respostas, não gostava da idéia de como todos nós precisávamos levar a vida fazendo coisas que não gostamos etc. Diante disso, eu conversava bastante com o Luis, pois pra mim era uma pessoa que se importava com esse assunto. E ainda se importa, é claro. Mas nós dois éramos muito diferentes. Ele já era envolvido questões políticas, veganismo, sxe. E eu um muleque com 5 anos a menos que ele, com muitas dúvidas e com vontade de fazer uma banda mais forte nas idéias e não somente belos riffs de guitarras. Nós dois gostávamos de bandas positivas, h20, os primeiros discos do Street Bulldogs, entre outras. Assim chegamos a um senso comum. Montar uma banda melódica com sing alongs, que pudéssemos passar nossas idéias e que o formato não precisava se limitar a música. Com isso no início chegamos a fazer dois zines com o título “Nunca Inverno” que foram distribuídos com as cópias da demo.

O que eu acho mais interessante depois de ter passado esses anos até aqui, é que nós nunca nos preocupamos com as diferenças de idade, ideológicas e etc. Fizemos uma coisa que está voltada para nós mesmos, nunca chegamos pensar em agradar pessoas ou fazer músicas destinadas a um público alvo. Diferente do mercado, só queríamos dividir um sentimento e tentar construir algo novo começando dentro da banda para somente depois exteriorizar. Estávamos voltados a uma realidade regional e às vezes, restritas a nós mesmo. Então hoje quando paro pra pensar sobre as muitas vezes que saímos do Sul para tocar em um local aonde não conhecíamos ninguém e chegando lá, as pessoas cantavam nossas musicas e dividiam esse sentimento conosco, eu me emociono. Pois posso dizer que nenhum de nós ficou planejando como seria a banda, apenas não queríamos ter uma rotina, desejávamos viver mais e nunca esfriar.

02. Nunca Inverno é um nome que inspira em quem entra em contato com a banda um sentimento o mesmo tempo de resistência e renovação. O que ele significa para vocês? Além disso, a banda carrega alguma convicção ou postura que todos os integrantes se identifiquem?

João: Acho que as únicas convicções que todos temos em comum é trabalhar cada vez menos. Tocar, viajar e conhecer novas pessoas e lugares cada vez mais. Além disso existe o lance do vegetarianismo/veganismo que é uma opção de dieta que todos da banda seguem, acreditam e/ou movem paralalemente à banda. O tema não é abordado diretamente nas letras, mas dentro do contexto das coisas que falamos se encaixa perfeitamente.

Nunca esfriar. Por mais que seja difícil, que o tempo seja curto, que o dinheiro seja pouco. Nunca Inverno é nunca deixar as coisas esfriarem.


03. Letras como A mais valia da matéria e Vetor mostram que as músicas da banda contam com uma forte crítica aos atuais valores vigentes na sociedade, quais são a influência e inspirações na hora da composição das letras?

João: A partir do momento que você se dispõe a participar de um esquema como o hardcore, que é gerido de uma forma paralela à esse sistema, à essa sociedade, todos os valores que também estão incluídos nesses já estão sob contestação. Acho que é por aí que as coisas devem ser. Se a gente quisesse fazer parte desse sistema através da banda, o caminho seria outro, desde o início. Esse é um grande desafio, ficar livre. É a principal característica do capitalismo, abraçar as coisas que despertam interesses nas pessoas, descubrir novos nichos de mercado pra gerar lucro. (Tem marca de roupa trabalhando coleções segmentadas pro underground e patrocinando bandas). Mas não é só isso, tem todo o lance da comodidade que o consumo trás e isso também já envolve muitas outras coisas: o cansaço e a dependência que o trabalho causa e que tem por consequência outras coisas e por aí vai. Mas enfim, essa já é outra discussão.

Denti: Eu não tenho relação direta com as letras. Apenas dou sugestões de tema, uma coisa ou outra através de conversas. Dentro das idéias da banda me envolvo mais com a parte de design, arte. O que me inspira nem são bandas que fizeram coisas parecidas com o NI. Na verdade são as coisas que eu odeio e as coisas que eu amo. É a submissão de um empregado ao chefe, de um relógio que controla, de uma escola que não desenvolve senso crítico, de uma igreja que doa o medo e vende a esperança, entre tantas outras que desgosto. E por outro lado, o desejo de continuar conhecendo pessoas, lugares, de andar de skate, de curtir muitas bandas, de trocar esse tipo de idéia, de fortalecer minhas amizades, etc. Acho que todas essas coisas me motivam a não desistir do que acredito

04. Continuando a fala sobre as letras da banda, uma que me deixou realmente emocionado foi 10 ou 12 fazia tempo que eu não ouvia algo que me motivasse tanto. Como vocês vêem o hardcore hoje na América do sul? Vocês acham que alguns valores como o espírito de contestação e do Faça você mesmo estão se perdendo na cena/comunidade hardcore/punk?

João: As primeiras letras falavam sobre esse período de transição da adolescência pro mercado de trabalho. Hoje elas falam sobre a vivência e as coisas que isso nos tráz. A rigidez que está presente na rotina e que nem sempre é deixada de lado nos momentos em que estamos fazendo o que acreditamos, o sentimento de propriedade que o trabalho e o dinheiro trazem, a forma como as vezes usamos aqueles com quem vivemos, seja num relacionamento amoroso, numa amizade, usando seus corpos pra nos alimentar (aí o vegetarianismo). Mas veja, ninguém tá aqui pra dizer o que é certo, errado ou o que seguir. As músicas são formas práticas de expressão do que a gente vive, do que nos tráz angústia, mas também são tentativas de deixar isso de lado, pelo menos um pouco.

10 ou 12 é o que a gente faz. Viajar bastante, gastar todo o dinheiro que temos, perder empregos (só o Dudu já perdeu 2 esse ano e ainda estamos em maio!), mas continuar vivendo o hardcore como a gente acha que deve ser, livre de qualquer influência externa. Não tem nenhum glamour nisso aí, pelo contrário.

Eu não gosto desse papo de ficar dizendo que "antes era desse jeito, hoje é uma merda". Primeiro porque nenhum de nós tá há tanto tempo no esquema e segundo porque essa postura de cara velho que sabe tudo é algo chato pra caralho. Porém, acho que o hardcore na américa do sul está perdendo esses valores sim. Mas acho que isso é uma consequência da sociedade que vivemos, onde as coisas acontecem cada vez mais rápido e começam e terminam com um intervalo cada vez menor. Dá pra financiar os instrumentos em milhares de vezes (o sistema de aprovação de crédito tá aí pra isso), dá pra gravar em casa e depois tem a internet pra jogar tudo lá e mostrar pra quem quiser ver. Isso devia ser algo bom, que facilitasse o acesso as coisas, mas muitas vezes a consequência dentro do hardcore é muita roupa e visual e pouca idéia. Só a repetição em massa das mesmas coisas, sempre. Um monte de bandas iguais apoiadas no merchandising e etc. Cara, na real tem muita coisa pra falar sobre isso, mas é muito fácil do papo ficar chato e até soar pretensio. O que a gente procura é fazer as coisas de forma simples, direta, sincera e o mais independente possível.

05. Vocês têm viajado muito tocando em lugares e até países com culturas bem diferentes. Como é tocar e levar sua música e mensagem para públicos tão distintos? Dá pra notar alguma diferença, ou nos shows as pessoas tem basicamente os mesmos valores e comportamentos? Como é a receptividade do público nesses diferentes lugares? E quais shows da banda vocês consideram memoráveis?


João: No geral é bem diferente, mas quase sempre tem um ponto bastante em comum. No Uruguai, as pessoas não tinham visual nenhum e assistiam o show paradas em frente ao palco. Mas deu pra sentir a recepção através das expressões, dos comentários durante as músicas, pela quantidade de pessoas que nos procurou pra conversar depois do show, pela quantidade de material que repassamos, que foi maior do que em qualquer show. Na argentina tinha uma galera louca no circle pit. Em São Paulo os shows sempre são insanos e lá virou a nossa casa. No Rio de Janeiro fizemos ótimos amigos e Volta Redonda foi algo inexplicável. Recentemente passamos por Minas. BH foi um esquema muito pequeno na casa de um amigo onde conhecemos muita gente louca, fizemos um show fudido (com direito a confete e spray de espuma) e fizemos vários bons amigos. Em Uberlândia se criou uma grande expectativa, o pico, o som, a organização do coletivo, tudo impecável. Apesar de não ter colado tanta gente, a mulecada não parou 1 minuto. O que eu to dizendo é que aparentemente cada lugar tem sua particularidade, mas todos tem o objetivo principal em comum, que é o mesmo da banda. Movimentar as coisas de uma forma simples, clara, direta e independente e fazer algo além do que somente som. Proporcionar uma troca entre as pessoas que estão ali envolvidas. Seja intelectual, ideológica, de informação, ou discos, zines e tudo mais.

Denti: Acho que cada lugar desses tem influencia sobre as nossas vidas. Muitas vezes voltando dos shows, costumamos conversar sobre o que achamos do role, e tudo mais. A conclusão é que sempre aprendemos algo novo. Principalmente sobre relações interpessoais. É uma coisa que nunca falamos a vocês. Posso dizer que NI não é o tipo de banda que “sabe de tudo e quer influenciar pessoas”. Acredito que se continuamos a tocar gastando tempo e dinheiro é porque gostamos desse aprendizado que tivemos com cada um de vocês que foram a um show, conversaram conosco e manteram algum contato. Com certeza fazem parte das nossas vidas.


06. A banda tem previsão para algum novo lançamento? Além do Nunca Inverno vocês estão envolvidos com outros projetos paralelos de bandas, zines, coletivos ou algo parecido?

João: Hoje a banda tá bem dividida geograficamente. O Luís e o Denti moram em Blumenau. O Dudu tá passando um tempo em São Paulo de novo (ele é de lá é morou uns meses no sul) Eu moro a uns 4 anos em Curitiba e o Xao veio pra cá agora também. Todo mundo tem trampo, faculdade ou algum projeto paralelo. Eu participo da organização da edição de Curitiba da Verdurada e de alguns shows em Curitiba junto com mais um monte de gente aqui, o Xao o Luís e Denti sempre organizaram os esquemas em Blumenau. O Dudu foi da organização da Jornada Vegetariana em SP quando morava lá direto e foi ele quem fez os primeiros shows da Nunca Inverno por lá, antes mesmo de entrar pra banda. O Luís também tá editando um zine virtual, um projeto bem recente:
http://www.nevergobackzine.blogspot.com/

Esse ano já soltamos um pequeno EP com 2 sons novos mais uma regravação de uma banda que gostamos muito. O próximo plano é soltar ainda esse ano um Split com uma banda da Argentina chamada ETERNA INOCENCIA (Vale muito à pena conferir: http://www.myspace.com/eternainocencia ) Estamos trabalhando agora nas novas composições pra esse material. Esse split é algo que está nos deixando bastante ansiosos. O eterna é uma banda que todos nós admiramos e gostamos muito. O Luís conheceu os caras quando esteve com uma outra banda na Argentina, o elo se fortaleceu quando nós estivemos por lá e tocamos com uma outra banda dos caras, também muito boa ( http://www.myspace.com/losingobernables ). Surgiu a idéia do Split que agora tá se concretizando. O disco vai sair na Argentina pelo selo dos caras e aqui também, por um formato e selos que ainda não está definido. Interessados entrem em contato! hehehhee

07. O novo EP da banda segundo vocês me contaram foi todo produzido por vocês, desde a arte, projeto e lógico as músicas. É legal ver bandas que ainda valorizam a independência e o espírito DIY. Como foi participar de todas essas etapas da produção do EP? Admirar a obra pronta depois de todo o trabalho tem um gosto especial?

Foi um trabalho duro, mas saiu do jeito que a gente esperava. O Xao produziu toda a parte sonora e a gente gravou no estúdio que ele trabalhava em Blumenau. Guitarra e equipos emprestados, tamo devendo a conta da gravação pro dono do estúdio até hoje (que também é nosso amigo, sempre nos deu uma puta força). Mixagem e masterização também, foi toda por nossa conta, com o Xao sempre a frente do bagulho todo.

A produção física do negócio também foi bastante trabalhosa. O Denti fez todo o desenho manualmente. Depois a gente digitalizou e eu usei algum conhecimento profissional que tenho com produção gráfica e um pouco conhecimento amador que tenho com serigrafia pra imprimir o material. É tudo impresso manualmente, com tina vinílica serigráfica, são 2 cores sobre um papel colorido. O resultado é que cada cópia é unica, cada uma leva junto um trabalho único feito por nós mesmos. Dá pra sentir as texturas da tinta no papel, dá pra dobrar o encarte de várias maneiras. Enfim, ficamos muito satisfeitos. Vai ser um material limitado. A primeira tiragem de 50 cópias já acabou. Agora vamos fazer uma segunda tiragem e depois dessa só o Split. Quem comprar, comprou! hehehhe

Além disso contiuamos distribuindo as últimas cópias do primeiro disco full, através do selo do luís, de uma pequena distro que tenho com a minha namorada e através de várias outras distros de amigos espalhadas pelo país.

Xao: Realmente, foi um trampo do caralho. Mas é muito gostoso ver o bagulho pronto e saber que a gente conseguiu parir ele pelas nossas próprias mãos. Acho isso muito importante. D

Denti: É algo muito diferente. Foi uma forma de nos aproximarmos das pessoas que não nos vêem a todo o momento. É um CD que carrega um pouco de cada um de nós e levará aquela idéia de “foi feito pelas mãos deles... um a um”, diferente de quando é produzido por máquinas em série.



08. Indiquem algumas bandas que ainda estão na ativa que vocês consideram boas.

João indica: As bandas argentinas que citamos aqui: Los Ingobernables (
http://www.myspace.com/) e Eterna Inocência (http://www.myspace.com/eternainocencia )

Também a banda que nos acompanhou nos shows pela argentina, nos deu comida e estadia por lá. O Cris, Lolo, Rene e Charlie que também fazem um trabalho fantástico no Centro Cultural Metamorphosis lá: Hermanos de La mente Furiosa (
www.myspace.com/hermanosdelamentefuriosa )

Duas bandas do Uruguai com as quais também tocamos e que são fudidas: Setiembreonce (
http://www.myspace.com/setiembreonce) e Asunto Pendiente, que eu não achei no myspace mas dá pra sacar no link do selo do Fábian lá do uruguai ( http://www.myspace.com/crecerrecords )

Condíctio de SP -
myspace.com/condictio

Essas são algumas das bandas que a gente tocou/toca, que eu gosto muito.

Fora isso tem umas outras. O Lifetime que eu gosto muito e voltou recentemente com um disco sensascional, uma banda nessa linha que também gosto muito Shook Ones, o The Draft, tenho ouvido uns lances instrumentais que também são muito legais: From Monument to Masses, Toe. (do japão) e até o próprio Eu Serei a Hiena, que lançou um novo disco excelente. Cara, tem muito som.


Xao indica: Além dessas todas que o joão falou, tem a Vivenciar (
http://www.myspace.com/vivenciar), que é do povo lá do rio, são nossos amigos e volta e meia fazemos uns rolês juntos. Alguns deles fazem parte da Oxenti Records, que ajudou pra caralho no lançamento do nosso disco.
Tem o pessoal do A Sangue Frio (
http://www.myspace.com/asanguefrio), Dead Funny Days (http://www.myspace.com/deadfunnydays), Gigante Animal (http://www.myspace.com/giganteanimal), Velho de Câncer (http://www.myspace.com/velhodecancer).

Eu particularmente tenho ouvido pra caralho também umas bandas que já acabaram, outras que ainda não. Sei lá se é válido, mas enfim: The Observers (
http://www.myspace.com/swallowaleadpilldown), Farside (http://www.myspace.com/moralstraightjacket) eternamente, Agent Orange (http://www.myspace.com/agentorange), Embrace, Catharsis, Get Up Kids, Saves the Day, Boom Boom Kid.

Dudu indica: Gosto de todas as bandas citadas acima, mas, ultimamente eu ando escutando coisas como Cat power, Björk, Portishead, Beastie Boys, Fu Manchu e Satanic Surfers.

Denti indica: Bem, há várias que eu gosto que foram citadas acima, porém vou indicar algumas que to escutando ultimamente. Tenho ouvido muita coisa relacionada a trilhas sonoras de skate, pois até estou montando uma banda na linha, haha!. Assim vai de funk, folk, punk 80, surf music, rock.

Algumas bandas:

Sly & the family Stone, Jimi Hendrix, Marginal Man, Firehose, Minutemen, Black Flag, Dead kennedys, Angry Samoans, Descendents, Fugazi (sempre!).

Algumas bandas de skate punk da argentina também como: Venice, Amoeba, Different People.

Por ai vai!

Fugazi e NOFX em BH 97

O André achou no youtube o vídeo dos shows do FUGAZI e do NOFX aqui em bh em 1997. Segue ai os vídeos. Nos arquivos de vídeo tem varios do DREADFULL tambem.



Música nova do Severa

A banda SEVERA disponibilizou uma música nova que sairá no split em breve: MEDO

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Punk From The Bowery CBGB 2003

Mais um DVD ae pra Download, várias bandas de NYHC e várias de Punk ao vivo no CBGB em 2003.

01 - Agnostic Front - Something's Gotta Give
02 - Agnostic Front - Believe
03 - Cro-Mags - Malfunction
04 - Cro-Mags - Hard Times
05 - Madball - Lockdown
06 - Madball - True To The Game
07 - H2O - Faster Than The World
08 - H2O - Guilty By Association
09 - Poison Idea - Lifestyles
10 - Poison Idea - Just Get Away
11 - Harley's War - Malfunction
12 - Harley's War - The Regulator
13 - UK Subs - I Live In A Car
14 - UK Subs - Emotional Blackmail
15 - The Varukers - Murder
16 - The Varukers - Don't Want To Be A Victim
17 - Chaos UK - Selfish Few
18 - Chaos UK - King For A Day
19 - The Vibrators - Pure Mania
20 - The Vibrators - Baby Baby Baby
21 - Molotov Cocktail - Kop Party
22 - Molotov Cocktail - Acohol
23 - Kraut - Unemployed
24 - Kraut - Kill For Cash
25 - Adrenalin O.D. - Suburbia
26 - Adrenalin O.D. - Old People Talk Loud
27 - Even Worse - Major Headache
28 - Furious George - Redrum
Download Part 1
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Download Part 4
Download Part 5
Download Part 6
Download Part 7
Download Part 8

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Bane na HurryUP

Notícia boa, o Bane junto com o selo Hurry UP:

Sim. Não é brincadeira. Há muito tempo no HC, esses caras que poderiam ser considerados uma das mais importantes, sinceras, dedicadas, apaixonadas, honestas e batalhadoras bandas da década passada decidiram gravar algumas músicas novas para que seus amigos ao redor do mundo possam lançá-las. E a Hurry Up! está entre eles, no que diz respeito à Europa e à América do Sul.

Tudo começou a partir da turnê sulamericana que fizemos há cerca de um ano, onde as pessoas da Colômbia, Chile, Peru, Argentina e Brasil tiveram a oportunidade de vê-los ao vivo. Incrível. Uma banda que não há muito tempo poderia nos fazer feliz apenas por assisti-los tocando, aceitou estar em uma turnê realizada pela HUP, organizada com nossas modestas possibilidades, e que agora nos dá a chance de lançar algo dela. E mais importante ainda, uma banda que nos permitiu conhecer pessoas incríveis que não consideramos apenas mais uma banda, e sim, como o vocalista Aaron Bédard diz, "uma família".

O Bane está neste momento terminando a gravação 6 novas músicas e a Hurry Up! lançará a versão européia delas em dois 7" e (provavelmente) um CD-EP e na versão sulamericana um CD-EP. Mais detalhes sobre a arte, datas, pré-vendas e mais, em breve. Por agora estamos extasiados. E esperamos que você também esteja! (Por HUP, fotos por André de Araújo)

terça-feira, 7 de julho de 2009

União Hardcore em Governador Valadares

O último evento do União Hardcore ocorre esse fim de semana, 11 e 12 de julho, em Governador Valadares. Tocarão as bandas:

SEVERA

D`FRONT
LOST INSIGHT
COLT 45
FEELINGS
HASTA CUANDO
XCOERÊNCIAX
XSANGREX
OS CAPIAU
SHIELD STRONG

Quem quiser ir ao evento, entre em contato com alguem das bandas e olhe se tem lugar que o pessoal irá de van.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Hold Your Breath EP Download

O EP "Progress in Between The Dead Things" conta com 6 faixas onde o tortuoso e o experimental caminham lado a lado com estruturas complexas e melodias carregadas. Uma obra grandiosa, para fans de bandas como Isis, Cult Of Luna, Red Sparowes e Neurosis. Produção impecável de Daniel Debarry (Udora e ex-Carahter) e Rodrigo Aires (ex-Carahter). O EP também acompanha um belo encarte assinado pelo Designer Gráfico Vinícius Bragança, que pode ser impresso com ótima qualidade. baixe o EP completo grátis!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

FLAMING NIGHT 9 esse Sábado

O evento da 53HC chega a edição 9, seráo ultimo show do Matanza em BH antes de entrar em estudio para gravar mais um cd. Musicas novas e algumas outras surpresas estão sendo preparadas pela para para essa apresentação !!
Tocarão no evento:

MATANZA [RJ]

ZUMBIS DO ESPAÇO [SP]
OS DINAMITES [DF]
THE FOLSOMS [MG]
ESTRUME'N'TAL [MG]

Discotecagem: JIMMY e TOR

|| INGRESSOS:
- R$ 20,00 [1° Lote / Esgotado]
- R$ 25,00 [2° Lote]
- R$ 30,00 [3° Lote]

|| LOCAL:
LAPA MULTSHOW: Rua Alvares Maciel 312 Santa Efigênia

|| PONTOS DE VENDA:
53HC: Rua Rio de Janeiro 630, Loja 53 - TEL: 3271 7237
Smoke: Rua Paraíba 1378, Loja 02 Savassi - TEL 3227 5296
Lapa Multshow: Rua Alvares Maciel 312 Santa Efigenia - TEL 3241 2074

IMPORTANTE:
Passaportes Limitados, pessoais e intransferiveis
Menores de 18 anos somente acompanhados pelos pais.
Pais que acompanharem seus filhos menores não pagam entrada.
Indispensável apresentação do documento de identidade.
INFORMAÇÔES: (31) 3271 7237 - www.53hc.com - 3241 2074

terça-feira, 30 de junho de 2009

Severa EP Download

O severa tá gravando sons novos que vão sair em um split pela 53hc em breve. Em quanto isso baixa ae o EP que os caras disponibilizaram e aguardem pela quebradera que vem por ai!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

This Is Hardcore Fest 2008

Vou começar um espaço pra download aqui postando o DVD Rip do evento "This is Hardcore Fest 2008. Só banda boa que tocou, vale a pena baixar. Pela frente vo colocando outros. Quem tiver algo tambem e quiser compartilhar tá ai o espaço.

This Is Hardcore Fest 2008 DVD
01 - Death Before Dishonor - Never Again
02 - Blacklisted - Eye For An Eye
03 - Blacklisted - That Aint Real Much
04 - Strenght For A Reason - Looking Back
05 - Alpha Omega - Devils Bed
06 - My Turn To Win - Best Goalie Ever
07 - Vision - The Kids
08 - Vision - Falling Apart
09 - Brain Dead - Guilt And Shame
10 - Poverty Bay Saints - Six Pack
11 - Know The Score - Red Sox Nation My Ass
12 - The Mongoloids - Never Give In
13 - Ceremony - Throwing Bricks
14 - Ceremony - I Want To Put This To An End
15 - No Turning Back - Stay Away
16 - Comeback Kid - Wake The Dead
17 - Cold World - Cold World
18 - Cold World - Low Places
19 - Fahrenheit 451 - Bring Yourself
20 - Fahrenheit 451 - Shall Be Judged
21 - Reign Supreme - Isacariot
22 - Reign Supreme - Still Unbroken
23 - Down To Nothing - Skate Or Die
24 - Down To Nothing - Home Sweet Home
25 - Down To Nothing - Smash It
26 - Trapped Under Ice - Reality Unfolds
27 - Trapped Under Ice - Skeleton Heads
28 - Killing The Dream - Thirty Four Seconds
29 - Killing The Dream - Still Unbroken
30 - Deathcycle - Suffer
31 - Maximum Penalty - Life And Times
32 - Maximum Penalty - Acceptance
33 - Violation - Stranglehold
34 - Convicted - Cages
35 - Ensign - Never Give In
36 - Let Down - Never Again
37 - Let Down - Aggravation
38 - Paint It Black - Atticus Fink
39 - Paint It Black - We Will Not
40 - 100 Demons - Never Surrender
41 - 100 Demons - Forsaken
42 - Wisdom In Chains - Dragging Me Down
43 - Wisdom In Chains - Land Of King
44 - Terror - Always The Hardway
45 - Terror - Keep Your Mout Shut

Download Part 1
Download Part 2
Download Part 3
Download Part 4
Download Part 5
Download Part 6
Download Part 7
Download Part 8

É só baixar todos os arquivos e descompactar usando winrar ou semelhante.

Show Sabado

O show de Sábado foi loco, a banda HEALTH, tocou um cover American Jesus da hora do Bad Religion. O Severa tá com o som pesado demais, mano Willian voltou com tudo da sua contusão, e o Ítalo do D'Front tocou uma musica com os caras. O D'Front tambem fizeram um ótimo show, bem animado! As outras bandas que tocaram tambem foram boas, porém nao consegui achar o link delas. O bom é que o Projeto Amigo arrecadou bastante agasalhos, a maioria das pessoas que foram doaram. Parabéns a todos envolvidos no esquema, Pig e JJ que organizaram, Alexis e Vinícius e todos do projeto Amigo, tomara que outras pessoas tenham essa iniciativa pela frente.

Como tinha tempo que nao escutava American Jesus, tá aí ao vivo:

domingo, 28 de junho de 2009

Minas Hardcore em Montes Claros

O Jonathan me enviu um vídeo de um Evento em Montes Claros chamado Minas Hardcore que o Jeffs organiza, onde já passaram as bandas IOSF, MOLDEST e LOST HOPE. O evento está com a parceria do Coletivo RETOMADA, e ainda está de pé, e são eventos fodas que fazem um intercâmbio de bandas de cidades diferentes.

sábado, 27 de junho de 2009

Show Sabado

Hoje tem dois shows foda, todos os dois para ajudar quem precisa. No viaduto rola a partir das 4 da tarde, evento grátis porém pede-se levar 1kg de alimento nao perecível, tocam as bandas:

SUPREMACIA (SP)
DESANGRE (RJ)
SAVAGE FURIOUS
ETERNAL CROSSING
MALCONX
IMAGE

No matrix rola o UNIÃO SOLIDARIA, a partir das 1 da tarde, evento para arrecadar agasalhos. Custa 5 reais mais 1 agasalho para doação, com as bandas:

SEVERA
MODULAR
HEALTH
THE HELL'S KITCHEN PROJECT
ANIMALI
HANDJOB
D'FRONT
MONOGRAMA

Ai o esquema é colar nois dois, aproveitar o que puder de cada um!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Paraguay no Eminence

Hoje escutei a música The God of All Mistakes que o novo vocal do Eminence, o Bruno Paraguay que canta no Dilúvio, gravou. Não tinha outra pessoa pra ocupar o lugar na minha opinião, ficou muito bom. Escutem lá o esquema!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Hold Your Breath em Curitiba

Tá ai uma banda que está com uma qualidade de som fora do normal que vemos no hardcore. Nesse ultimo show deles com o Questions eu vi o quanto a parada é foda mesmo.

HOLD YOUR BREATH EM CURITIBA


Tem um vídeo aqui tambem legal do rolé que é sair da cidade e tocar fora, que os caras fizeram:

terça-feira, 23 de junho de 2009

Globo no Hardcore

O Fábio do Mente Armada Zine me passou um link de vídeos do evento em Governador Valadares e comentou sobre a filial da Globo fazer uma notícia sobre o evento. Nisso me lembrei da vinculação do hardcore com a midia tv. Aqui em BH geralmente isso sempre foi feito pela TV cultura, lembro que sempre que tinha algum show de banda de fora era na tv cultura que rolava entrevista e tal. Eu sempre achei muito bom isso, ainda mais que sempre passava altos clipes das bandas. Agora nao sei se a globo é bom ou ruim para o hardcore, acho que o problema é rotular certos pontos do hardcore a algo errado e o resto do povo ter uma visão completamente diferente da real. Comentem ae o que acham sobre o assunto.
Ai achei esse vídeo que o xfilipex colocou no ar do Shelter que foi passado pela globo/mtv, na turne que rolou aqui em 98, no meio ainda rola uma receita hehehe bem legal:

Agora esses dois sao da TV Cultura:


Esses shows foram todos fodas, o ray cappo apesar de ser um picareta (minha opinião) suas bandas sempre fizeram otimos shows.

União HC em Governador Valadares

Esse fim de semana que passou duas bandas daqui de BH tocaram lá em Governador Valadares em um evento chamado União HC, um esquema que nao pude ver de perto mas ouvi muita coisa boa sobre a parada. O ColT.45 teve lá com o Eternal Crossing, e tambem varias outras bandas daqui já tocaram lá como o Severa e Manifesto. Vou fazer uma pequena entrevista com as bandas que tocaram no envento e posto pela frente aqui. Quem tiver algum vídeo de lá manda ae pra postar aqui tambem.

Have Heart e Overstate em São Paulo

Tive no show do Have Heart em São Paulo e trombei com uma banca de doido aqui de BH que foram tambem pra la ver os shows. O Overstate tocou novamente, show bem animado, pessoal cantando junto, bem legal. O Have Heart tocou sem o baterista que nao pode entrar no Brasil, mas o guitarra deu conta da parada e levou a batera na boa. Todos os shows foram bons, tocaram tambem o Ralph Macchio que achei muito bom, Nunca Inverno, Positive Youth e Good Intentions


Hard Times are coming through:


Break Down The Walls:


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Inicío

Bom, a ideia desse blog é um espaço simples para divulgar o que acontece por aqui na cena de hardcore e tambem divulgar as bandas locais. Vou postando entrevistas, releases, shows, qualquer coisa que for enviado para a divulgaçao de qualquer estilo de banda. Por isso, me mandem no email (Bruno - cfcbh@yahoo.com) fotos, links de paginas, etc para postar aqui. Comentários e críticas tambem são bem vindas.

Vou deixar dois vídeos das finadas bandas BH que se destacaram no cenário nacional e internacional:
CARAHTER


REFFER